(Bruna Rossane de Freitas)
Mesmo não sendo a maior economia da África Ocidental (o PIB da Costa do Marfim é duas vezes maior), o Senegal possui uma economia muito variada e influente sobre seus vizinhos regionais, apresentando uma base industrial bem diversificada. Sua indústria turística também é importante, sendo o país mais visitado na África Ocidental.
A agricultura, que representa apenas um quinto do PIB, emprega quase três quartos da população economicamente ativa, onde boa parte desta produção é orientada para o consumo doméstico, e sua produção agrícola é, no entanto, altamente vulnerável aos padrões climáticos. A irrigação permanece como um dos principais desafios econômicos do país. Os principais produtos agrícolas produzidos são o amendoim (que ocupa cerca de 40% das terras produtivas) e o algodão. O sector da pesca é o principal setor de exportação e principal fonte de divisas, sendo responsável por 30% das exportações. Outros recursos primários importantes são a exportação de fosfato, a base da industrial local de fertilizantes.
O Senegal é um dos países mais industrializados da região, mas a competitividade é geralmente pobre, em grande parte por causa de altos custos de produção. Já o turismo se baseia nos complexos turísticos das praias do sul do país e na localização privilegiada de Dakar nas rotas aéreas e marítimas, contribuindo com alguma importância para a economia local.
Depois de enfrentar praticamente duas décadas de sucessivos programas de reforma econômica, em junho de 2000, o FMI e o Banco Mundial concordaram em apoiar um pacote abrangente de redução da dívida no âmbito dos Países Pobres Altamente Endividados (HIPC), em reconhecimento do progresso que o governo tem feito, condicionada à conclusão de um documento de estratégia de redução da pobreza e a manutenção de um ambiente macro econômico estável, o que tem contribuído para o equacionamento de uma tradicionalmente pesada dívida externa.
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