País decide hoje, com as eleições nacionais, o próximo
primeiro ministro, que terá em especial, entre outras missões, solucionar um
conflito de séculos.
As eleições israelenses que estão sendo realizadas nesta terça feira,
dia 17 de março, estão longe de serem consideradas umas das mais tranqüilas dos
últimos anos. Pelo contrário, parece claro que as políticas adotadas pelo
próximo premier eleito deverão influenciar
o futuro do povo israelense e de todo Oriente Médio.
De acordo com pesquisas recentes, o atual primeiro ministro, Benjamim
Netanyahu, é o grande favorito para governar o país novamente. Bibi, como é
conhecido, faz parte de um partido de direita israelense, o Likud, o mais
popular do Estado judeu. Porém, dois partidos vem subindo muito no conceito da
população, o Israel Beiteinu e o Yesh Atid.
As eleições em Israel são um pouco diferente da forma que já está se
acostumado no Brasil. O voto não é obrigatório, e além disso, as pessoas não
votam em candidatos individuais, e sim, em partidos. Por exemplo, se alguém
quiser votar em Bibi, terá que votar na lista que o partido enviou para as
eleições.
Em entrevista dada à GloboNews, o atual primeiro ministro israelense
disse que, se for reeleito, não haveria, em hipótese alguma, a criação de um
Estado Palestino. Teria sido essa declaração, feita um dia antes da eleição, uma
estratégia para o seu partido liderar a votação ?
Segundo integrantes do site
Conexão Israel, página criada por brasileiros que residem em solo israelense,
grande parte da população apóia sim a reeleição de Netanyahu. Porém, a cabeça
das pessoas vem dando sinais de mudança, com o crescimento da tese de “2
estados para 2 povos”. De acordo com eles, nesta terça feira, o país estará
indo às urnas de maneira dividida. A única unanimidade que se tem é a vontade
de garantir o melhor futuro para o povo israelense, em todos os sentidos.
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