Recentemente, a
Turquia, país considerado pelas Nações Unidas como um dos principais destinos de
vítimas do tráfico de pessoas, foi tema da
novela “Salve Jorge”, que abordou o tema e denunciou o funcionamento de quadrilhas que praticam esse
tipo de crime, além de aproximar o grande público
dos costumes e crenças daquele país, como os trajes e acessórios usados pelas
atrizes. Citados também em outras
novelas, países do Oriente como a Jordânia e Egito, têm sido explorados, com
foco nas suas belezas e cultura.
Os Emirados
Árabes, são o sonho de consumo para muitos brasileiros.
Visado por turistas de todo o mundo, sua riqueza
começa no petróleo, com a sexta maior reserva do mundo, e termina em incríveis
e luxuosas cidades. Dubai, o principal centro de turismo do país, não para de
erguer prédios, centros comerciais, hotéis e ilhas artificiais luxuosas. Tem
suas fotos compartilhadas em todos os blogs de viagem e sites relacionados.
A diversidade
gastronômica do Oriente Médio também é muito conhecida no Brasil. Desde do
final do século 19, quando os árabes cristãos libaneses
saíram de sua terra de origem, fugindo, na época, do Império Otomano, controlado por muçulmanos. Trouxeram ao Brasil uma das heranças
culturais mais ricas entre todos os povos que já migraram para cá. A partir
disso, a comida árabe se espalhou e conquistou novas versões, aprovadas e
amadas pelos brasileiros, de todas as regiões e de
todas as classes. Até uma rede de fast
food se popularizou, o “Habibs”, possuindo
mais de 400 unidades.
Por último, mas não menos importante, também a comunidade Judaica
no Brasil hoje passa dos 100 mil praticantes, preservando
antigos costumes, se aproximam cada vez mais dos brasileiros e do nosso
cotidiano. É possível encontrar nas grandes metrópoles, mercados com produtos
importados e específicos para culinária judaica,
ou confeitarias e mesmo restaurantes. Além de expressões usadas por nós e trazidas
por eles, como “ficar a ver navios”, se referindo ao período em que os judeus
foram enganados com uma data fictícia que navios os levariam para fora de
Portugal, ou “Se te serviu a carapuça”, que vem dos tempos de inquisição, quando
o réu era obrigado a colocar uma carapuça assumindo a culpa.
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